quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Há quem faça

Há quem faça tudo,

Quem não faça nada,

Quem faz um pouco

Quem acha que baste estudo,

Quem vive de cara

fechada,

Quem se comporte como louco.

Há quem é um pouco de tudo,

Quem não seja nada,

Quem seja um pouco de cada coi

sa.

Não se pode exigir do outro quando não se tem.

E quando se tem, melhor ficar calado?

Sim.

Pois há algo que muda em todos nos a cada conversa,

Cada palavra dita tem um significado infinito para quem a capta

.

Esse alguém pode estar errado, estar certo,

Estar com a mente em outro lugar

Mas o que mais dá raiva são as pessoas que fingem estar.

As que estão e não compreendem merecem uma segunda chance.

As que fingem estar, não dão lugar senão á apatia retrucada.

Para que lhe ouvir quando não me ouve?

Para que lhe falar, se seria como falar a uma porta?

Há outras pessoas mais impressionáveis e interessadas.

Há outros lugares impressionantes e mais interessantes.

Há pessoas lá fora a serem decifradas,

Há um mundo lá fora a ser descoberto,

E que cada um pode descobrir apenas por si só.

Então por que ser a dois, ou três, ou mais?

Tanto faz.

Afinal não faço nada, vivo de cara fechada,

Sou de tudo um pouco, e vivo como louco.

Chega de historinha,

Pois de historia complicada já basta a minha.

Não quero ser seguido como novela,

Nem seguir o mundo como uma televisão.

Nem ser escravo de pessoas inferiores,

Ou que sejam superiores,

Que apenas não me completam.

São boas aqui, piores lá,

Exatamente como eu.

Um perfeito imperfeito ser,

Completamente incompleto.

Cheio de vazios,

Infinitamente finito.

Despreocupadamente preocupado,

Com todos, tudo, nada e ninguém.

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